Som da semana: Funke'n'stein - That's Funk!!

Tuesday, December 27, 2011

How high is your Love level?!

«Love level». A variabilidade que representa a intensidade dos sentimentos consegue ser assustadora... e aqui tão bem retratada através de um clip dos Funktomas com um re-make de Aretha Franklin "Rescue Me".

"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."
(Roger Crawford) e tudo porque
"As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar" .
(Voltaire)

Uma história para ver, ouvir e refletir sobre coisas da vida, com o patrocínio de DrFunkenstein.

Monday, December 26, 2011

Black Merda - um rock com cheiro a funk!

Black Merda, título muito suigeneris para uma banda  de afro-americanos mas (pronunciado-se " Black Murder" com sotaque sulista ) é considerada a primeira banda de rock onde todos os elementos são negros. Formaram-se na década de 60 e duraram até ao início dos anos 70 apesar de novamente em 2005 se terem juntado para um novo álbum.  As suas letras manifestam grandes doses de ativismo político e social e esteticamente, a sua música tende a colar-se um pouco (por influências diretas da época) à grande lenda do rock, soul and blues: Jimmi Hendrix. De batidas poderosas, salta aos aouvidos um rock com alma soul onde as raízes na música negra vêm ao de cima após alguns minutos de perdição.
Os membros da banda são o guitarrista Anthony  Hawkins (aka Wolf), o baixista VC Lamont Veasey (aka Veesee, VC L Veasey, O Poderoso V!), eo guitarrista Charles Hawkins (aka Charlie Hawk), além de Tyrone Hite o baterista original. Todos nasceram no Mississippi (exceto Hite, nascido em Detroit).
Black Merda: provavelmente a melhor "merda" que vem do passado do rock mas que ainda se encontra em atividade. Para saber mais cliquem aqui para cheirar "a Merda" mais amadurecida. ;) Boa onda mesmo!! 





Back to the past...

Monday, December 19, 2011

Mensagem de Natal na 1ª pessoa e em “direto”


“Excelentíssimos senhores e senhoras”

Venho por este meio tomar a liberdade de vos desejar um feliz Natal com a duração aproximada de 365 dias, uma vez que os desejos não têm limites…ao contrário das ações… E faço-o apenas, àqueles que [o] queiram fazer realmente feliz. E se não conseguirem, pelo menos tentem, sob a forma de ações visíveis e com bons propósitos. Aos restantes, pede-se o favor de abandonarem a sala.

Aos presentes, venho pedir perdão por todo e qualquer dissabor que vos tenha causado ou se algum dia tenha sido menos delicado, dedicado, prestável, atencioso ou honesto. Às vezes áspero, deambulante, indiferente, sarcástico, gozão, melodramático, aborrecido, frito e cozido. É à vontade do freguês! E se lançar dois, oferecemos-lhe o terceiro.

Por estes motivos, darei pelo menos em pensamento, 50 chibatadas em mim próprio até me punir convenientemente. É claro que não vos vou pedir que façam o mesmo. Não há espiga. É Natal! De verdade!

Parece que as guerrinhas do “olho por olho, dente por dente” só vêm beneficiar oftalmologistas e dentistas e isso é estar a ser sectário e eu ainda acredito na essência do Socialismo…. Além disso os filmes bíblicos nem sempre trazem bons resultados. São uma espécie de “Ben Uhr”, que nos massacram todos os anos por esta época e continuam a alimentar a mesma mentira ao longo dos anos, que, para se atualizar conquistou os tempos modernos com um fato vermelho, para assim vender a banha da cobra ao povo cego. Não me revejo.

Todos, um dia, perdemos ou perderemos algo. É um facto. Mas todos podemos receber muito mais se não transformarmos as perdas na raiz de todos os males. E digo receber porque nunca ninguém ganha absolutamente nada. São apenas ilusões com prazo definido. A «Única» que irá ganhar de certeza, há de vir um dia pra nos reclamar. (...)

Para aqueles que ficaram até ao fim, expresso do fundo do coração, um grande Obrigado pelos bons momentos que me proporcionaram até aqui e eu sei quem são. Para esses, sei que é, foi e será sempre Natal! Pelo menos quero continuar a acreditar que o Natal nasce dos momentos e não apenas um momento que nasceu e já passou… Ora essa! Isso é para as crianças. Mas felizmente, vão-se descobrindo, por aí a florescer, meninos e meninas especiais que nasceram sob o signo do Coração e que hão de perpetuar esta grande nação que é o FUNK, a dar voz ao espírito do Natal.

(DrFunkenstein - R.B.)

Thursday, December 15, 2011

Figuras de e com estilo. No blogue do Funk, pois então!!

Há quem faça do estilo, sua graça
e da graça... boa ou má figura.
Traz a língua sempre água no bico,
e falar e escrever torna-se aventura.

Anáforas, metáforas, síncopes,
Metonímias, analogias, sinestesias.
Parábolas, sinédoques, hipérboles
Pleonasmos com antíteses... já te perdias?!

Mas há uma que aprecio usar
pois gosto dela particurarmente.
É o do oxímoro claro está,
que não é para toda a gente!

Aqui no Funk podes encontrá-la,
é old school mas  vai muito à frente.
Lança  revivalismos pro futuro:
um desejo mas só pra quem o sente.

Tenho pena que muita gentalha
se sinta abanada com um disfemismo,
mas o nosso funk não abandalha,
é subtil, usa apenas o eufemismo.

Não é que a vontade cá falte,
pois um vernáculo até sabia bem!
Mas penso: "Papa com esta metáfora
que hoje até estou noutra. Muito além..."

E neste instante que me parece eterno,
afogo a alma num bar pensante.
«Ó metomínia, serve um shot de ironia!»
Que figura. Que estilo. Sai mais um oxímoro!
Leva farpas com fartura...na hipocrisia.

DrFunkenstein (Rui Beato)

Monday, December 12, 2011

Hoje: nada a declarar...

"Para quê levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos.''

(Bob Marley)

Monday, December 5, 2011

Get Gappy - de Eric Mingus

Eric Mingus: Um...Er...Uh (1999)

Eric Mingus -Compositor, vocalista e baixista


Eric Mingus, filho da grande lenda do jazz Charles Mingus, nasceu em Nova York a 08 de julho de 1964. Eric é um aclamado compositor, performer, artista e poeta, que trabalhou com Carla Bley, Hubert Sumlin, Sharp Elliot, Rundgren Todd, Elvis Costello, Nick Cave, Mantler Karen, Steven Bernstein, Catherine Sikora, Levon Helm e muitos outros. O estilo de Eric Mingus passa por diversas formas de compor, desde o blues, rock e sobretudo o jazz. As suas assombrosas melodias instrumentais e arranjos de jazz, inspirados nos devaneios da vida, onde se destaca a amplitude de estilos, definem claramente uma sensibilidade estética única. O seu iconformismo, ou melhor, a reflexão que faz das coisas, é deliciosamente cantada numa poderosa voz que deambula pelos poemas dando-lhes um vigor extraordinário.
O album Um...Er...Uh de 1999 revela um artista «sem rodeios» onde as batidas desconsertantes e a mensagem de uma tremenda honestidade lírica, retratam momentos da sua vida...onde muitos também se podem encaixar...
 
DrFunkenstein faz mais uma vez as honras da casa partilhando um tema de eleição. Enjoy yourself and Funk You!!!
 
Didn't I Blow Your Mind?...
Like you blow mine.