Som da semana: Funke'n'stein - That's Funk!!

Tuesday, December 27, 2011

How high is your Love level?!

«Love level». A variabilidade que representa a intensidade dos sentimentos consegue ser assustadora... e aqui tão bem retratada através de um clip dos Funktomas com um re-make de Aretha Franklin "Rescue Me".

"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."
(Roger Crawford) e tudo porque
"As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar" .
(Voltaire)

Uma história para ver, ouvir e refletir sobre coisas da vida, com o patrocínio de DrFunkenstein.

Monday, December 26, 2011

Black Merda - um rock com cheiro a funk!

Black Merda, título muito suigeneris para uma banda  de afro-americanos mas (pronunciado-se " Black Murder" com sotaque sulista ) é considerada a primeira banda de rock onde todos os elementos são negros. Formaram-se na década de 60 e duraram até ao início dos anos 70 apesar de novamente em 2005 se terem juntado para um novo álbum.  As suas letras manifestam grandes doses de ativismo político e social e esteticamente, a sua música tende a colar-se um pouco (por influências diretas da época) à grande lenda do rock, soul and blues: Jimmi Hendrix. De batidas poderosas, salta aos aouvidos um rock com alma soul onde as raízes na música negra vêm ao de cima após alguns minutos de perdição.
Os membros da banda são o guitarrista Anthony  Hawkins (aka Wolf), o baixista VC Lamont Veasey (aka Veesee, VC L Veasey, O Poderoso V!), eo guitarrista Charles Hawkins (aka Charlie Hawk), além de Tyrone Hite o baterista original. Todos nasceram no Mississippi (exceto Hite, nascido em Detroit).
Black Merda: provavelmente a melhor "merda" que vem do passado do rock mas que ainda se encontra em atividade. Para saber mais cliquem aqui para cheirar "a Merda" mais amadurecida. ;) Boa onda mesmo!! 





Back to the past...

Monday, December 19, 2011

Mensagem de Natal na 1ª pessoa e em “direto”


“Excelentíssimos senhores e senhoras”

Venho por este meio tomar a liberdade de vos desejar um feliz Natal com a duração aproximada de 365 dias, uma vez que os desejos não têm limites…ao contrário das ações… E faço-o apenas, àqueles que [o] queiram fazer realmente feliz. E se não conseguirem, pelo menos tentem, sob a forma de ações visíveis e com bons propósitos. Aos restantes, pede-se o favor de abandonarem a sala.

Aos presentes, venho pedir perdão por todo e qualquer dissabor que vos tenha causado ou se algum dia tenha sido menos delicado, dedicado, prestável, atencioso ou honesto. Às vezes áspero, deambulante, indiferente, sarcástico, gozão, melodramático, aborrecido, frito e cozido. É à vontade do freguês! E se lançar dois, oferecemos-lhe o terceiro.

Por estes motivos, darei pelo menos em pensamento, 50 chibatadas em mim próprio até me punir convenientemente. É claro que não vos vou pedir que façam o mesmo. Não há espiga. É Natal! De verdade!

Parece que as guerrinhas do “olho por olho, dente por dente” só vêm beneficiar oftalmologistas e dentistas e isso é estar a ser sectário e eu ainda acredito na essência do Socialismo…. Além disso os filmes bíblicos nem sempre trazem bons resultados. São uma espécie de “Ben Uhr”, que nos massacram todos os anos por esta época e continuam a alimentar a mesma mentira ao longo dos anos, que, para se atualizar conquistou os tempos modernos com um fato vermelho, para assim vender a banha da cobra ao povo cego. Não me revejo.

Todos, um dia, perdemos ou perderemos algo. É um facto. Mas todos podemos receber muito mais se não transformarmos as perdas na raiz de todos os males. E digo receber porque nunca ninguém ganha absolutamente nada. São apenas ilusões com prazo definido. A «Única» que irá ganhar de certeza, há de vir um dia pra nos reclamar. (...)

Para aqueles que ficaram até ao fim, expresso do fundo do coração, um grande Obrigado pelos bons momentos que me proporcionaram até aqui e eu sei quem são. Para esses, sei que é, foi e será sempre Natal! Pelo menos quero continuar a acreditar que o Natal nasce dos momentos e não apenas um momento que nasceu e já passou… Ora essa! Isso é para as crianças. Mas felizmente, vão-se descobrindo, por aí a florescer, meninos e meninas especiais que nasceram sob o signo do Coração e que hão de perpetuar esta grande nação que é o FUNK, a dar voz ao espírito do Natal.

(DrFunkenstein - R.B.)

Thursday, December 15, 2011

Figuras de e com estilo. No blogue do Funk, pois então!!

Há quem faça do estilo, sua graça
e da graça... boa ou má figura.
Traz a língua sempre água no bico,
e falar e escrever torna-se aventura.

Anáforas, metáforas, síncopes,
Metonímias, analogias, sinestesias.
Parábolas, sinédoques, hipérboles
Pleonasmos com antíteses... já te perdias?!

Mas há uma que aprecio usar
pois gosto dela particurarmente.
É o do oxímoro claro está,
que não é para toda a gente!

Aqui no Funk podes encontrá-la,
é old school mas  vai muito à frente.
Lança  revivalismos pro futuro:
um desejo mas só pra quem o sente.

Tenho pena que muita gentalha
se sinta abanada com um disfemismo,
mas o nosso funk não abandalha,
é subtil, usa apenas o eufemismo.

Não é que a vontade cá falte,
pois um vernáculo até sabia bem!
Mas penso: "Papa com esta metáfora
que hoje até estou noutra. Muito além..."

E neste instante que me parece eterno,
afogo a alma num bar pensante.
«Ó metomínia, serve um shot de ironia!»
Que figura. Que estilo. Sai mais um oxímoro!
Leva farpas com fartura...na hipocrisia.

DrFunkenstein (Rui Beato)

Monday, December 12, 2011

Hoje: nada a declarar...

"Para quê levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos.''

(Bob Marley)

Monday, December 5, 2011

Get Gappy - de Eric Mingus

Eric Mingus: Um...Er...Uh (1999)

Eric Mingus -Compositor, vocalista e baixista


Eric Mingus, filho da grande lenda do jazz Charles Mingus, nasceu em Nova York a 08 de julho de 1964. Eric é um aclamado compositor, performer, artista e poeta, que trabalhou com Carla Bley, Hubert Sumlin, Sharp Elliot, Rundgren Todd, Elvis Costello, Nick Cave, Mantler Karen, Steven Bernstein, Catherine Sikora, Levon Helm e muitos outros. O estilo de Eric Mingus passa por diversas formas de compor, desde o blues, rock e sobretudo o jazz. As suas assombrosas melodias instrumentais e arranjos de jazz, inspirados nos devaneios da vida, onde se destaca a amplitude de estilos, definem claramente uma sensibilidade estética única. O seu iconformismo, ou melhor, a reflexão que faz das coisas, é deliciosamente cantada numa poderosa voz que deambula pelos poemas dando-lhes um vigor extraordinário.
O album Um...Er...Uh de 1999 revela um artista «sem rodeios» onde as batidas desconsertantes e a mensagem de uma tremenda honestidade lírica, retratam momentos da sua vida...onde muitos também se podem encaixar...
 
DrFunkenstein faz mais uma vez as honras da casa partilhando um tema de eleição. Enjoy yourself and Funk You!!!
 
Didn't I Blow Your Mind?...
Like you blow mine.

Sunday, November 27, 2011

Tenho a minha página em branco...

«Tenho a minha página em branco»

Tenho uma página em branco
e por enquanto não há muito a fazer.
Quem sabe um dia sem esperar,
me aparece uma luz no ar
dizendo o que tenho de escrever.


O sol já tratou de amarelá-la
e a chuva lançou-lhe a humidade.
Mas a página continua à espera
das palavras que não chegam,
sejam de mentiras ou de verdade.


Já faz tempo que virei a página
e ainda assim continua vazia.
Não é ela que é culpada
de uma inspiração desnorteada
que mudou da noite para o dia.
(...)

DrFunkenstein (Rui Beato)

Agora a versão "imaculada" do grande e grandioso Jorge Palma saída do álbum «Com todo o respeito»:

Tuesday, November 22, 2011

Assim fosse...assim seja...assim há de ser... "I Would Love To"

Luisa Sobral, mais uma nova voz que entrou para a sound list de luxo de DrFunkenstein para preencher os serões; o retiro do guerreiro ao fim do dia ou mesmo as viagens ao mundo dos pensamentos... Uma voz doce, ternurenta e com aquele toque especial do jazz melancólico mas bem gostoso de ouvir. Uma "espécie" de versão portuguesa da sueca Lisa Ekdahl. Mas o que é nacional  também é muito bom! Parabéns Luisa.



Monday, November 14, 2011

Um dia quase perfeito...

E para hoje, o fim perfeito para um dia quase perfeito.
Depois de dois "resgates" inesperados, ilustrados por uma série de palmadinhas nas costas e outros tantos "empurrões morais" a tipos que, apesar de nunca ter visto, me fizeram sentir uma espécie de super herói do acaso sem nunca saber bem o que isso é... reconheço que são coisas de uma espontaneidade que, felizmente ainda não consegui domar. Rudyard Kipling (famoso escritor inglês do século passado) já dizia: «Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, e, entre Reis, não perder a naturalidade (...) tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, (...)
O certo é que já tinha acordado com a estranha sensação de que hoje estava disposto a salvar o mundo, mas pensei: - que se lixe! Fica para a próxima. Nem estou nos melhores dias e mais dia menos dia, vai dar ao mesmo. A palavra erro saltou-me à vista como um neon fluorescente que piscava intermitentemente a cinco palmos dos olhos. Depois, percebi que a insignificância de um pequeno gesto se revelou uma dávida significativa para outros. É caso para dizer que, o mais importante não é ficar à espera de agradecimentos mas fazer com que os outros se sintam agradecidos.



"Se nunca estivermos preparados para errar, nunca fazemos nada de original."
Ken Robison

Friday, November 11, 2011

11-11-11 Cap. i. cua. (com cabeça e cauda...)

Por detrás de uma capicua, um número simétrico, arrumadinho, numa estrada de dois sentidos, continuará a haver a desordem, o caos, a incerteza da matemática no comando das estatísticas da vida. Os cérebros funky continuarão iguais a si próprios: processando a vida apenas com a certeza de que o Sol nasce para todos, todos os dias, sem esperararem pelo clichê do "verão da época da castanha assada".  Chapéus há muitos, assim como falsos S. Martinhos... com cérebros em forma de castanha estalada.
Alerta: as castanhas em excesso produzem gases nocivos a olfatos mais sensíveis. O conselho é regar bem com jerupiga ou água-pé, numa comunhão perfeita de aromas e boa disposição ;)
Um funky dia de «bonsgustos» porque de magustos já estamos fartos.


Sunday, November 6, 2011

O «Funk» também é isto, mas noutro registo. Hoje, no P de Pai.

Beijos E Papas De Leite de Jorge Palma, do album É Proibido Fumar. (Convém!!...) Um hino ternurento à paternidade... porque ser Pai é isto mesmo. (Mais um post melancólico ao sabor do som da chuva envolvido em memórias frescas, sarapintadas com muita ternura. Hoje, é o que vai na alma.)



"...Ela dá-me beijos
E papas de leite
Faz-me um chapeuzinho
Com as nuvens do céu

Põe na minha boca
A cara de seda
E canta comigo
Para eu não chorar

Não chores, não chores,
Com os olhos em mim
Toma mel, menininha,
E a tua boneca
Peço a deus arco-íris
No céu para ti
E solinho para sempre


Ela abraça-se a mim
Em noites sem sono
Ela tem de chorar
Com as dores de crescer


Que sonhos terá
Nas primeiras noite
Quando me chamar
Pelo nome dela?


Eu vou dar-te beijos e papas de leite
Muitos mimos e doces para comprares por ti
Hás-de rir pela rua
Mais alto que eu
A crescer sozinho


Ela dá-me beijos
E papas de leite
E boas razões
Para me ter nascido


E a nossa cara
Com lustro de seda
Até se fanar
Até se fanar..."

__________________________________________________________

 Mensagem de Arthur da Távora (a qual subscrevo inteiramente...)
«De todas as minhas modestas dimensões humanas, a que mais me realiza é a de ser pai.
Ser pai é, acima de tudo, não esperar recompensas. Mas ficar feliz caso e quando cheguem. É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.

Ser pai é aprender, errando, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais falar no momento preciso. É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.

Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez.
É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo. Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, procurando protege-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.

Ser pai é: saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir.
Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.

Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida. Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam.

Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição. É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho. É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.

Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende,  fundamento, enigma, pacificação.

Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. O máximo de convivência no máximo de solidão. É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele,não necessita para viver. É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante. »



















Wednesday, November 2, 2011

...ao fim do dia.

« O melhor perfume é o do pão;
o melhor sabor, o do sal;
o melhor amor, o das crianças. »

Graham Greene

Friday, October 14, 2011

Sei lá... é como diz o outro

(Não. Não é uma alusão àquele livrinho da Margarida Rebelo Pinto de conversa fiada, romances de bolso  e novelas de gaja chorona. Apenas uma ligeira manifestação do sentido poetico que a vida nos oferece em algumas estações e apeadeiros.)

Sei lá!
É simplesmente a certeza da incerteza.
Vaguear pelo deserto em busca de respostas;
e de perguntas. Ver no pequeno, a grandeza.
Sei lá! 
Porque me apetece definir uma indefinição,
dar voz a um silêncio ruidoso,
pintar o vazio sem grande contemplação.
Sei lá!
Porque me apetece ser poeta de esquina,
vender a saldos poesia,
que já foi um castelo e hoje, apenas ruína. 
Sei lá!
Porque quero falar e não dizer nada.
Esperar na fila dos desalinhados
para assistir ao filme de uma história parada.
Sei lá! Mas espera...
Agora sei!
Com pena de que tudo valeu o que nada vale,
por um "juro" se pagar com juros
quando esse negócio se fez oficial.
Agora sei!
Que esse bela cena, foi no fundo um saco sem fundo...
Onde a única certeza que existe,
Nasceu por paixão pra ser a melhor coisa que há no mundo.
Porque sei!
_________________________________________
Vá lá, não sejam quadrados, nem sensaborões.
A poesia é a voz da alma que me preenche os serões.
E que ao som da bossanova é um gostinho de satisfação.
É como o café «Brasa»: Brasa é a a bebida que aquece o coração!
Então?! um gajo já não pode ser sensível!? Cum caneco! Cada um reaprende a voar como sabe. Já voei muito. Já fui atleta há muitos anos mas menosprezei um pouco o salto em altura em detrimento do salto em comprimento. Afinal, lá de cima vemos sempre melhor... Agora já sou veterano e cheguei à maratona...(no hard feelings ;)
O Funk anda mole por estas bandas. Encontra-se em estágio. But, I will be back!!
Deixem-se mas é de ler estas tretas e vão mas é curtir a vida. Fazer amor.
De preferência, muito!
É como diz o outro...
DrFunkenstein

Saturday, October 8, 2011

À falta de palavras, Chico canta.

 Chico Buarque. Essa incontornável figura que me tem acompanhado ao longo dos anos. É para mim uma espécie de Guru que ilustra com palavras o que a vida nos faz sentir. É mais do que um músico, mais do que um poeta, mais do que um escritor, mais do que um artista. Chico Buarque é uma inspiração permanente de criatividade e de reflexão. É o meu co-piloto nas viagens diárias casa- trabalho, é o meu "amigo" conselheiro que umas vezes me faz rir, outras me faz dançar, sambar, sonhar, gozar; e outras me comove. Um verdadeiro génio da palavra. SÓ PARA PESSOAS QUE SÃO GENTE. SÓ PARA PESSOAS SENSIVEIS. SÓ PARA PESSOAS QUE AMAM E CELEBRAM A VIDA...TODOS OS DIAS. Porque a vida é uma maratona e não um sprint.
Ser melancólico não é estar sozinho, mas sim  beber do silêncio da vida em preciosos momentos esclarecedores. É abrir uma nova janela pra olhar para o "amanhã" agradecido pelo que a vida já nos deu.


«Poesia pendurada no violão»

A melancolia é às vezes, uma companhia.
A solidão é às vezes, desfazer a ilusão.
A tristeza é às vezes, aguentar com firmeza.
O amor é às vezes, cruel, pois fica gravado na pele.
Como uma tatuagem para a vida,
numa ferida  marcada no coração
E quando não há palavras pra ilustrar melhor a situção
peço ao grande CHICO que me ajude com uma canção.
DrFunkenstein



Tuesday, October 4, 2011

Carência de vitamina F (unk)!!

«No melhor pano cai a nódoa.» Pois é meus caros, eu, um percursor das tendências Funk fui apanhado por um vírus que me tem adormecido esta alma funkadélica. E por cima é daqueles vírus sacanas que não desgrudam facilmente. Lá vou ter que recorrer novamente ao antibiótico do costume e exterminar esta praga infame que me tem consumido o espírito nas últimas semanas. Há falta de boas energias que me guiem direitinho pelas ruas do estúpido quotidiano, é inevitável o consumo de Funk em doses industriais.
Quero/ tenho que/ e, vou mesmo, apanhar uma incrível moca de ondas funkadélicas que me façam estremecer a alma sombria. Quem compreende a "Soul" de um homem apaixonado pela vida, sabe muito bem do que falo.
O Funk no seu máximo explendor é muito mais do que um estilo musical. É muito mais do que um ritmo sincopado a 4 tempos. É muito mais do que uma série de performances extravagantes.
O Funk é o Nobel da Paz; é a filosifia da luz; é o leito do desejo; é o hino da alegria; é um chamamento ritual; é uma ponte em forma de arco-íris; é a cartilha da tolerância; é a pureza do amor; é o "on" das nossas vidas; é a tatuagem da amizade; é o segredo da diversidade; é um orgasmo cerebral... é uma força universal.
 Sem qualquer pretenciosismo nem falta de modestia, o FUNK é a cura para todos os males!
E se não partilhamos dos mesmos ideais porque não criar os seus próprios ideiais, acentes numa onda positiva. Talvez esse seja um exercício de que meio mundo se tem baldado, quiçá porque algum vírus ou bactéria altamente destrutiva se tem apoderado das frágeis e vulneráveis mentes, impedindo-as de alcançar a clarividência dos fatos. E se a clarividência desses fatos for assim tão clara para quem diz que vê o caminho e tudo permanece na mesma sem uma restea de proatividade, então provavelmente sejam ondas de "brilhantismo" que causem essa cegueira saramagueira. Logo, há que fazer um ensaio...

Por hoje, leitores e amigos, é tudo.
E antes que continue mais "down", já recebi a mensagem do padrinho J.B. que me pôs "UP": - Brother DrFunkenstein, let them Funk'em all!!! Get Up fellow, and rise your spirit, because you belong to Funky team. (Eu e a caçula da casa que me pede esta música todos os dias pela manhã a caminho da escola, como um espécie de fiel antecipada sob os designios do FUNK). É assim mesmo filha!!
Eu cá, continuarei a consumir Funk numa rigorosa dieta, para depois o transformar na essência da vida: amor

Atenção: Ouvir com o volume bem alto mas com cuidado. Há o perigo de apanhar uma OVERDOSE de Funk. Produto altamente contagioso sob a mais pura e refinada maestria do GROOVE. 



"We are the funky men

been funky since were we can
we are the funky men
been funky since were we can

we are the funky team
makes you step...
makes you scream...
we are the funky team
makes you step...
makes you scream...

we are the funky men

been funky since were we can
we are the funky men
been funky since were we can
...
«Heat me!!...

Get down.»
...
we are the funky team
keep goes on funky men...
makes you scream...
we are the funky team
keep goes on funky men...
makes you scream..."

Friday, September 30, 2011

António Aleixo... com sal e pimenta

Aqui salta um poema,                                             O
de sabedoria popular.
É dito pelo nosso Aleixo,
com bolinha vermelha no ar.

Por vezes há palavras jocosas
que nos alegram com vernáculo.
Uns as dizem, outros as pensam,
Postas assim são um espetáculo!

E se a poesia anda por aí nas coisas,
então se façam rimas com bom design.
Por aqui vão saltando umas quantas
ao estilo do  DrFunkenstein!

António Aleixo - poeta popular


Wednesday, September 7, 2011

Mulheres ou bikes?!

O ser humano é o ser vivo com maior capacidade de adaptação quer física quer emocional, a diferentes meios e situações ao qual é confrontado. Vejamos, se bem se lembram de Tom Hanks no filme "Naufrago", criou uma espécie de amigo imaginário através de uma bola de voleibol numa personificação bem ativa a fim de combater a sua solidão. Mel Gibson em "Mr. Beaver", também protagonizou um momento de conflito emocional do qual resultou uma interacção com um castor de peluche representando o seu alter ego e incapacidade em encarar situações.
Às vezes, por mais rodeados de pessoas que estejamos (família, amigos...) os escapes emocionais tendem a não ser compreendidos nem correspondidos da melhor maneira.
Por isso, para os amantes incondicionais das Bikes (como eu) e admiradores das mulheres, esse bicho que nos faz perder a cabeça seja para o bem seja para o mal, apresento o protótipo ideal: a Bikewoman onde todo o tempo com ela nunca é um desperdício de tempo. Acreditem, poderá ser um prazer dar umas pedaladas em cima desta máquina. E com a vantagem de não se queixar nem argumentar, eh eh eh! Uma verdadeira Funky Bike!!!

(Às meninas, não entrem em suposições de cariz machista, pois apenas procurei dar a conhecer esta verdadeira obra de engenharia física e "emocional"...através de uma curiosidade divertida ; )


Thursday, September 1, 2011

Setembro... e tudo começa outra vez!

Somos o que somos,
Estamos onde estamos e
Temos o que temos.
E sentimo-nos vazios...
Mas muitas vezes, passamos ao lado de coisas
Boas. Subestimadas, rejeitadas,
Renegadas para segundo plano, apenas porque
O tempo nos engana, convencendo-nos que o amanhã será melhor.

Estou a pensar levar o trabalho tanto a sério como o prolongamento das férias que já passaram. Talvez assim o ano passe mais ligeiro e descontraído e consiga anular (ainda que psicologicamente, as medidas austeras que caíram sobre a Educação). As colegas, vejo-as como alegres turistas que falam diversas línguas mas não há quem as entenda; os colegas passam por vendedores de bolas de berlim, artistas de rua e toda a espécie de enterteiners que ainda vão tornando o clima descontraido, sustentável e prático no local de trabalho. Os alunos podem muito bem ser um bando de gaivotas oportunistas das medidas hiperprotectoras à sua condição de aves raras ou bandos de pombos que só fazem m**** por todo o lado, sem a mínima consideração por quem tem herdado a missão da sua educação face ao incumprimento dos progenitores que recriam cocnstantemente o comportamento dos cucos.
Encara a escola como a tua praia, a tua casa de férias. Torna-a bem disposta; numa espécie de circo onde para além de ilusionista, também podes desempenhar o papel de palhaço e de equilibrista à mercê daqueles que sempre foram palhaços mas reclamam a função de domadores...
Assim se vai passando o tempo na Escola que nunca será a do Amanhã, mas sim e cada vez mais a de um passado profundo, asfixiante e sem visão, pela infelicidade de ser tutelada por jogadores de bancada num tabuleiro assimétrico chamado Portugal. Como dizia o outro "deixem-me trabalhar", mas não me lixem, porque eu estou por dentro desse negócio e tenho as minhas convicções.
Aos meus amigos, um bom início de ano lectivo porque o ano faz-se em Setembro.
Afunkalhai-vos uns aos outros como eu vos afunkalhei! Ide em paz e que o FUNK esteja convosco.

Sunday, August 21, 2011

Com incidência... contra a impaciência

Com incidência, coincidência e afins

Um estado de graça não é coincidência.
É o que nem se explica pela ciência
Numa probabilidade circunstancial
Ou num desejo paranormal.
Onde se bate com incidência
A infinita paciência
À espera do momento tal.

Quando assalta a impaciência
E deixa moribunda a resiliência,
Todos bufam, levam a cena a mal,
Apesar do momento até ser banal.
Mas a culpa é da displicência
Dos que não conhecem a paciência
E a pouca inteligência lhes vale.
DrFunkenstein

“Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.”
Franz Kafka

Wednesday, July 27, 2011

Uma sugestão musical...sem igual

"Gimba & os Bandidos é um gangue musical fora da lei, fora do baralho, e fora dos limites de qualquer código. Meliantes militantes anti-ferrugem, anti-stress e anti-tártaro, sempre de sorriso sarcástico, Gimba & os Bandidos trazem na bagagem uma carga musical bombástica, contituida por uma salada de explosivos que vão desde a inocente – mas perversa – balada de amor até ao rock de barba dura, passando pelo funk, pelo reggae, etc. Esta é a autêntica “música do (sub)mundo”, temperada com letras citrinas, daninhas e azevinhas, do melhor que nos traz o idioma de Luís Vaz!
Tocando em contra-ataque, contra a corrente, contra tudo e contra todos, os Bandidos estão a chegar a um palco perto de si. Veja se os perfis condizem com as fotografias da interpol:

Gimba – Perigoso agitador, de sorriso fácil, toca guitarra e canta. Não muito bem, mas canta. Pedro Abreu – Figura de passado obscuro,toca guitarra e canta como um verdadeiro bandido. Ricardo Virtual – O mais perigoso do quinteto, apesar do ar jovial, toca teclas e canta. Manuel Jonatas – Cumpriu pena por delitos relacionados com o funk, toca guitarra-baixo.
Pedro Pitagroz – A dor de cabeça das brigadas de minas e armadilhas, toca bateria e canta."

Uma sugestão DrFunkenstein ;)

Friday, July 15, 2011

Aos portugueses e portuguesas

Gostaria de finalizar a semana com uma ideia em jeito de missão. De levantar a moral das tropas, de encher os cantis e reforçar a ração de combate, apenas com uma ideia. Uma ideia que é uma filosofia e me tem acompanhado como uma âncora na longa travessia pelo oceano da vida, enquanto não chego ao fim da viagem, onde tudo começa, onde tudo acaba - onde nasci. 
O verdadeiro e genuino optimista, vive na (península) das possibilidades infinitas enquanto o pessimista (que pode ser uma qualquer e insignificante agência de rating) está aprisionado na ilha dos naufrágios perpétuos, para onde emigraram os nossos velhos do restelo. 
Já conquistámos o mundo, mas jamais permitamos que o mundo nos conquiste. Pelo menos enquanto as sardinhas saltarem na mesa, a Noruega nos "der" um bacalhau, houver subsídio para alegrar o Natal e o Algarve não for conquistado pelos ingleses. O velho Sol, ainda que sem o fulgor e a pujança de outros tempos, continua a morar por estas bandas. Valha-nos isso!...

Bobby McFerrin dizia:
Don't Worry, Be Happy

Here is a little song I wrote
You might want to sing it note for note
Don't worry be happy

In every life we have some trouble
When you worry you make it double
Don't worry, be happy......

Ain't got no place to lay your head
Somebody came and took your bed
Don't worry, be happy
The land lord say your rent is late
He may have to litigate
Don't worry, be happy
Look at me I am happy
Don't worry, be happy
Here I give you my phone number
When you worry call me
I make you happy

Don't worry, be happy
Ain't got no cash, ain't got no style
Ain't got not girl to make you smile
But don't worry be happy
Cause when you worry
Your face will frown
And that will bring everybody down

So don't worry, be happy (now).....
There is this little song I wrote
I hope you learn it note for note
Like good little children

Don't worry, be happy

Listen to what I say
In your life expect some trouble
But when you worry
You make it double

Don't worry, be happy......
Don't worry don't do it, be happy

Put a smile on your face
Don't bring everybody down like this
Don't worry, it will soon past
Whatever it is
Don't worry, be happy

Friday, July 8, 2011

Get Up!!

«Fellas, I'm ready to get up and do my thing! (Yeah! That's right! Do it!) I want to get into it, man, you know? (Go ahead! Yeah!) Like a, like a sex machine, man, (Yeah!) movin', doin' it, y'know? (Yeah!) Can I count it off? (Okay! Alright!) One, two, three, four!»:



O Boss é que sabe!!

"Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine" (usually known as just "Sex Machine") is a funk song recorded by James Brown in 1970 and released as a two-part single on King Records."

Portugal tornou-se num país verdadeiramente sexual. Primeiro porque a tanga acenta-nos como uma luva, depois porque seguimos a vida de Ron Jeremy  muito a peito: toda a gente f*** toda a gente, só que numa depravação muito menos saudável, a f*** psicológica, o que torna as coisas mesmo muito aborrecidas.
Podiamos muito bem contrariar esta situação simplesmente andando despidos. Nem mais. Despidos de preconceitos, despidos de  raiva, despidos de orgulho, de suposições mal fundamentadas, despidos de inveja, despidos de intolerância e sobretudo despidos de tristezas.
Quando um homem colide com o desejo subito de se submergir nas profundezas dos seus  devaneios mais lânguidos e obscuros, bem, não quer dizer grande coisa. Talvez seja uma forma impressionista do seu ego, legitimamente se manifestar e trazer ao de cima recordações de tempos passados em forma de desejos latentes, que tendem insistentemente em construir os (novos) tempos futuros ...
Afinal, quem não tem uma Fénix dentro de si. Get Up and Do It!!! Vamos fazer amor com a vida, como uma verdadeira SEX MACHINE.
DrFunkenstein

E agora a versão em Português ;) XXX

Monday, July 4, 2011

O poder das palavras

«É preciso reivindicar o valor da palavra, poderosa ferramenta que pode mudar o nosso mundo, mesmo nesta época de satélites e computadores.»

(William Golding - escritor inglês)


Quantas vezes não se soltam as palavras para além da sua intenção! Quantas vezes não conduzem a destinos errados por andarem numa encruzilhada, sem sentido, sem nexo, sem identidade!
A palavra é a arma mais poderosa que o homem criou. O Funk, é a pedagogia para saber utilizá-la da forma mais harmoniosa.
DrFunkenstein

 

Saturday, July 2, 2011

O Funk na palavra...o Funk na mensagem

El Sayed, utiliza a palavra de forma brilhante num monólogo ritmado que não é mais do que um grito de revolta muito bem conseguido e com uma fluência impressionante na mensagem que transmite contra a situação atual. Geração à rasca? Não obrigado. Geração: Basta!!
Cool!
Dá-lhe gás meu!!!

Tuesday, June 28, 2011

And the Funk rules... Obrigado George Clinton!

Olá Funkateers, Funkeiros, Funkadélicos, Funkadictos e todos os discípulos do Planet Groove. A Casa da Música foi palco de um momento histórico. O grande guru do Funk, George Clinton acompanhado da super trupe Parliament / Funkadelic "incendiou" a plateia com a loucura necessária pra se viver o espírito do Funk. O velho "dinossauro" continua a impor o seu respeito em palco como figura incontornável da nossa onda. Não tão vivaço como nos tempos aureos de 70 e 80 (com o apoio da cadeirinha) mas ainda conseguiu contagiar-nos com a mensagem. A mensagem do verdadeiro Dr.Funkenstein que nos faz pintar o mundo e abraçar o universo numa comunhão de boas energias, as "good vibes". Um dia Clinton referiu que, se pudesse mandar no mundo "todos os dias seriam como o primeiro dia de primavera". Eis a beleza e o explendor que só o Funk sabe transmitir de forma tão colorida e única.
O ambiente foi aquecendo à medida que o "show" ia fluindo e o público se ia soltando. (Há que referir que o Funk ainda é um "puto" no nosso país... precisa crescer e amadurecer.) 
Mesmo em frente ao palco estava eu a vibrar como que ligado a uma corrente em alta voltagem. Os sons, as músicas, os ritmos, as vozes das babes do coro, as paragens, os ritmos... tudo estava instalado na minha cabeça e pronto a "explodir". É com isto que vivo; é com isto que nasci. É pra isto que fui feito...afunkalhar. A emoção de estar a metros do Guru foi o delírio. Pelo menos para mim que ainda por cima o cumprimentei, mano a mano quando o público entrou de assalto no palco numa epifania metafísica de Funk a abrir. Fuuuuunnktástico! 
O alinhamento poderia estar mais completo e preenchido (ficava ali mais 3 horas...), mas conseguiu dar um cheiro dos grandes hits tais como Knee Deep (logo a abrir), passando pelo mítico hino We Want the funk, Atomic Dog, o poema arrepiante a solo Dope Dogs, um dos momentos altos da noite e no final um estonteante solo quase interminável do guitarrista Michael Hampton (que com o barrete dos Super Dragões) deixou os presentes com os cabelos em pé e um sorriso de orelha a orelha. Simplesmente sublime! A família Clinton trouxe também a palco os netos do mestre, que deram o ar da sua graça. Netos de peixe já sabem nadar e nesta família é importante deixar o legado em boas mãos.
Uma das surpresas da noite foi Mary Griffin, convidada de Clinton, que deixou muitos sem palavras com a sua poderosa voz num Blues bem  condimentado.
O ambiente em palco fo a expressão visual da imagem do Funk: cor, burlesco, sexualidade, provocação e estilo. Os "outfits" trouxeram reminiscências de há 3 décadas com as fardas militares de intervenção do baixista Billy "Bass" Nelson, o estilo rockeiro (uma das influências dos Parliament) da guitarrista Shaunna Hall, a imagem à "pimp" do grande vocalista e tubarão de palco Gene Anderson, os fatos provocadores das meninas do coro que cantam que se fartam; o super bailarino Carlos McMurray de calças brancas felpudas e um físico de verdadeira Sex Machine do Funk como imagem de marca. A cereja no topo do bolo, a inigualável presença da grande atração, o Big George que ainda dá show com 7 décadas de existência mostrando-se um verdadeiro capitão do "love boat do Funk".

Gene "Poo Poo Man" Anderson
Tenho assistido a bom Funk e espero continuar, mas posso dizer que DrFunkenstein cumpriu o desejo de ver, ouvir e cumprimentar o "one and only" Dr. Funkenstein. Um concerto verdadeiramente cool e desconcertante. Único! Até uma próxima folks.

Super "Dope Dog" Funkadelic George Clinton

À saída, ainda tive oportunidade de conhecer pessoalmente o vocalista e funky man - BFUNKOFFATERIUS Bruno Matos, dos Funkoffandfly (ver foto em baixo). "Hey brother, fico à espera de um convite para o próximo concerto ok?! Be Funk, be Funkoffandfly!"

Eis algumas fotos:
Carlos "Sir Nose" MacMurray, o sexy dancer
Mary Griffin: Funktásticamente boa
Kendra Foster, a menina "rebelde" que canta e encanta. Esteve detida em 2001 numa troca de tiros, a doida!! Ó pra ela! Só faltava o Superfly ou o Steve MacQueen e o filme estava feito... A malta do Clinton é mesmo assim.
Na guitarra: The Blue Dragon Michael "Kidd Finkaledic" Hampton com Rico Lewis na bateria
A roliça Patricia Walker ,  Kim Manning, a diva de branco e Paul Hill.

À saída: Bruno Matos (Funkoffandfly) com  a lenda Billy "Bass" Nelson (original Funkadelic).
Um momento para a história, antes que o brother se escapasse!
Um encontro entre "brothers" do Funk, com papeis distintos. Bruno, alegra essa cara man!
Funk for the world

Thursday, June 23, 2011

George Clinton na Casa da Música. YEEEESSS!!!

Brothers and sisters,  «I love this guy». O guru do Funk vem a Portugal. Sexta em Loulé no Med Festival (festval de músicas do mundo) e sábado, 25 de Junho na Casa da Música no PORTO, onde DrFunkenstein (eu - o clone) vai estar, numa espécie de retiro funkadélico em busca de uma epifania extradimensional de Funk, groove e boa música. O big show será às 10:00 na sala Suggia. A casa da Música irá transformar-se na "Mothership" onde também entrarei a bordo numa viagem pelas galáxias do FUNK.  
Confesso que já estou cheio de adrenalina e comecei a contagem decrescente...
Brevemente, a reportagem integral. Até lá Funkadélicos!!! Funk you!


in casa da Música
"GEORGE CLINTON (PARLIAMENT/FUNKADELIC)


Em ano dedicado aos Estados Unidos, a presença de uma figura-chave do funk é um ponto alto da programação da Casa da Música. George Clinton foi um dos maiores inovadores desta linguagem, a par de James Brown e Sly Stone, e fundou as célebres bandas Parliament e Funkadelic nos anos 70 "





We want the funk...

Tuesday, June 21, 2011

Eu gosto é do Verão!...

Calor, sol, uma praia tranquila e caipirinhas. Alguns ingredientes de sucesso para levantar a moral das tropas, desgastadas por um ano de trabalho ingrato.
O sol do verão chegou (vamos ver até quando…) e continua a fazer a sua missão de biliões e biliões de anos: pintar a paisagem de brilho. E, à imagem de um famoso ilusionista, fazendo levitar tudo o que é orgânico num milagre repetido da mãe Natureza.
Mas deixemo-nos de devaneios epistemológicos acerca do funcionamento deste pequeno órgão do Universo.
Por esta altura começo a dar comigo numa espécie de frankenstein social. O cansaço, a desmotivação e a rotina tomam contornos grotescos. O trabalho mesquinho, o stress caseiro e a hipocrisia mundana fazem o resto, acelerando o processo de activação deste “monstro interior” que, por esta altura, procura desesperadamente sair das catacumbas do quotidiano em busca de uma lufada de ar fresco que lhe acalme o espírito insatisfeito. Esse, sou eu! Um apaixonado fervoroso pela vida e de tudo o que a possa pintar de forma esplendorosa.
Nem sempre é fácil consegui-lo. Falta sempre aquele ingrediente especial que torna aquele momento único, enfim, positivo.
Em cada caminho que percorro, não deixo de procurá-lo, de forma incessante, quase obsessiva, pois sei que por trás de uma qualquer sombra, ele está lá, pronto para se revelar e ser agarrado.
Consigo comparar esta atitude à procura desenfreada de uma droga, da qual já não consigo abdicar. Nem sempre e fácil encontrar coisas boas na vida, basta esperar. Pacientemente. A droga que vos falo é a aquela que provoca as boas vibrações. Quimicamente preparada para assaltar o cérebro “a cavalo” numa endorfina ou numa dopamina, sob a forma de um gesto iluminado. Às vezes sorrisos também contam. Já para não falar das palavras mágicas que conseguem fazer “o meu dia”, numa conspiração de boas ondas. Ou não será esse o propósito da vida!? A procura de momentos felizes.
Muito se tem especulado sobre o que é a vida. Donde vimos e para onde vamos, blá..blá..blá. Descodificar os mistérios da existência nunca foi nem será tarefa consensual. Pessoalmente também tenho a minha teoria. Penso que a vida não é mais do que um aglomerado de experiências que a memória «ainda» retém. Assim, não há vidas boas nem vidas más, mas sim existências que, ao serem relembradas, nos derrubam ou nos levantam, nos alegram ou nos entristecem, nos enganam ou nos ensinam. Afinal, a vida não passa de uma IDEIA que se encontra em prisão perpétua nos labirintos do cérebro e que à mercê do seu carrasco, se vai transformando em amargura ou felicidade.
O meu baú da felicidade está bem guardado numa ilha longínqua algures na costa do cerebelo. E tenho o meu próprio mapa, que até não é assim tão difícil de decifrar. Basta ter a sensibilidade necessária para perceber que o itinerário marcado, leva precisamente ao sítio onde está o baú, de quem o lê.
Por agora, resta-me esperar que o dia D chegue para que “me and my folks”, numa espécie de desembarque da Normandia à portuguesa, descarreguemos as tralhas algures numa costa qualquer. Quiçá sem caipirinhas, mas de papo para o ar recebendo a preciosa oferenda da mãe Natureza, o sol do Verão.

Até à próxima!
DrFunkenstein

Thursday, June 16, 2011

I'm hungry for more!...

A vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas sim pelo número de vezes que ficamos sem fôlego.
Já passei por bons momentos de apneia. Já despelotei taquicardias e até me aventurei em situações de cortar a respiração. Já fiquei com os pelos arrepiados, os cabelos em pé e a pele de galinha. Já suei as estopinhas, já fiquei embasbacado, fiquei branco como um fantasma e muitas vezes corado. Umas vezes fiquei assustado, outras fui de peito inchado. Numas deu-me tesão, noutras...desilusão!
Também já parti a matar e cheguei a morrer. Lembro-me de sorrir muitas vezes. Gritei, berrei, perdi, rezei, rejubilei, venci, odiei, amei, ouvi... jurei. Mil sensações perdidas num saco cheio de nada ao lado do saco quase vazio cheio de tudo: a renovação permanente do grande objetivo. O big fish(...)
Citando Anthony Bourdain "I'm hungry for more!" Espero estar apenas no aperitivo e poder saborear o que a vida me reserva no prato principal. Quanto à sobremesa, é indiferente. Posso comê-la antes ou depois e em qualquer lugar desde que servida à mercê dos desejos. A espera pela refeição perfeita costuma ser longa, mas o prazer pode ser eterno...
O tamanho da árvore da vida é aquele que não se vê.

Thursday, June 9, 2011

Juízo final...

DrFunkenstein apresenta: « Juízo final ». Uma visão obscura de um dos lados... o obscuro. Quem não o tem! Cada um tem o seu mas pode estar em estado latente. Pra vosso bem, encontrem-no. Dominem-no. Antes que seja tarde de mais.
(com som de Seu Jorge, do album "Almaz" - clicar no botão)

Tuesday, June 7, 2011

Colheita de 1976...a minha!!

«Funky adicts» está na hora de saborear, degustar, absorver e deleitar-se com um pecaminoso groove - colheita de 76.
Produzido e interpretado pelo guru do groove, Stevie Wonder. Em português Stevie "Maravilha"!!!
E digam lá se não é mesmo uma maravilha!
Boa semana e boas vibrações.


 

Sunday, June 5, 2011

Caçadores de sons...

Esta semana descobri por acaso:
RUI GATO – Portugal (Sound Artist)

«De música, Rui Gato já fez de tudo um pouco: spots publicitários, filmes, websites, além de composições originais e pós-produção. O seu trabalho no àrea de sound design inclui variados projectos sonoros, entre eles a última instalação na ExperimenteDesign09 no Jardim de Santos.
A integração entre música e arte também é traço forte da sua experiência, que possui trabalhos de produção musical para obras e exposições.
Ex-participante na edição da Red Bull Music Academy 2003 na cidade do cabo na África do Sul.
Em 2009 esteve entre os 10 artistas internacionais, seleccionados por curadores independentes a inaugurar o projecto mundial inédito Red Bull House of Art.»


Este artista, literalmente um caçador de sons, capta os mais bizarros sons que nos envolvem e que apesar de os conhecermos nem damos por eles. O trabalho de composição e sonoplastia faz o resto. Desde sons mórbidos, melancólicos, tristes, longínquos, confusos ou mesmo alucinados (perfeitos para uma sessão de trips...) tudo é possivel. Não passa muito pelo groove, uma vez que a electrónica poderia preenchê-los com a nossa cena, no entanto é uma boa experiência para quem quer relaxar e esvoaçar noutra dimensão. A dimensão das viagens sonoras, numa verdadeira tripe sinestésica. Neste tipo de performance há ainda a possibilidade de ouvir "palavras dançantes" (poesia) que voam ao sabor dos sons. Um verdadeira experiência Funky.

Para saber mais clica e passar um bom bocado num mundo de experiências sonoras, visita o site aqui.
Não te esqueças de colocar os auscultadores, de preferência, e acender um cigarro divertido...   ;)

Para uma experiência ao vivo :
16 Junho

Quinta-Feira
"Palavras e Coisas", com Rui Gato
(Tertúlia)
Teatro-Cine de Torres Vedras » TCcafé
mais informações clica

Thursday, May 26, 2011

Linha de produtos DrFunkenstein

Amigos funkys, DrFunkenstein irá lançar brevemente uma linha de produtos com motivos, imagens e cenas relacionadas com este Blog e toda a onda funk. As T-shirts, bonés, blocos de notas, canecas e porta-chaves já estão na calha. Brevemente iremos publicar o aspeto gráfico da nossa cena funk com vários modelos disponíveis. Depois, caso haja interesse em adquirir algum produto, basta enviar um mail com o pedido o qual merecerá a nossa melhor atenção. Asta la vista!!!

Tuesday, May 17, 2011

Quác!

Era uma vez um homem que vivia farto da complicada vida que levava. Foi dar um passeio e sentou-se à beira de um lago. Viu um pato que nadava tranquilo nas águas calmas e pôs-se a observá-lo. Pensou para si: « Que inveja. Também eu gostaria de viver assim - nadar tranquilamente na água cristalina, alimentar-me descansado, dormir sereno e não ter de pensar em coisas inúteis e complicadas. Gostaria de ser como um pato bravo.»
E nisto, entusiasmado com o seu devaneio, começou a tentar comunicar em linguagem de pato. Grasnou, grasnou e grasnou. «Quác, quác, quaáaaac!! Ó patinho» 
Imitou a linguagem de pato tão bem que o pato se virou para o homem e lhe disse em linguagem de humano: « Tenho pena que não saibas mergulhar e permanecer algum tempo debaixo de água. Quác! Cuidado!»
Segundos depois o homem cai ao lago com um chumbo no rabo, vindo de não se sabe donde. Desapareceu nas profundezas do lago... 
Tinha começado a caça aos patos e o pato, esse, ainda continua vivo e com orgulho em ser pato.

Louis Pasteur disse um dia: No campo da observação, a chance favorece somente as mentes preparadas."
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Moral da história: O propósito que a mãe Natureza confere a um ser, está muito mais além do que um simples e insensato parecer. Há homens, patos e patos muito Homens.  

Uma Funktástica semana e um abraço especial para uma "bomboca" feita com um recheio muito especial que dá vontade de esborrachar e comer  ;)
«I am wat I am»



Tens razão Chaplin, "a vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe."