Som da semana: Funke'n'stein - That's Funk!!

Friday, January 16, 2009

Friday...Just Funk! Entrei em cruise control...

...Fim de semana. Ponto final. Por entre um cigarro pensativo, percorro com um zapping cinco dias de memórias. Apesar de intensos, terminam com um final fora "daquele" tom. Clico no Track seguinte e fico à espera que o vibrating lounge do fim de semana (2+1) me fortaleçam o espírito...esse malvado estado. Comecei a baixar o volume, apesar das 2 horas que faltam para o fim da viagem semanal. O sinal da bateria acendeu e é hora de encostar à box. Energia Funk precisa-se! SOS Brown, Parker, J. G. Watson, Ayers, Clinton, Jackson, J5, P.Enemy, Bootsy & C.ª

Decidi o meu epitáfio: Entrei em cruise control...

Tuesday, January 6, 2009

Mais uma arma contra um “bicho” chamado Matemática!

De entre as disciplinas que faziam parte da minha lista negra enquanto estudante, a Matemática ocupava um lugar privilegiado. Hoje tenho a plena convicção de que a forma como eram abordados os conteúdos, não era a mais apelativa. A austeridade curricular instituída naquela época, transformava a Matemática numa disciplina de referência, reflectindo todo o rigor e frieza do seu ensino tornando-a elitista no rol das disciplinas curriculares. Para além deste aspecto também pesava a qualidade pedagógica do docente assim como a postura (rígida) perante os conteúdos. Por vezes foi traumatizante... Depois cresci e tornei-me professor! E gosto!
Hoje considero que a Matemática deverá ser injectada no “código genético da praxis académica” desde a mais tenra idade, a começar pelo jardim-de-infância e/ou 1º ciclo. A arte poderá ser um veículo importante para as primeiras aquisições. É através da arte, sob diversas expressões artísticas, (pinturas, literatura infantil, gravuras, música, etc.) que são identificados os primeiros conteúdos matemáticos. Utilizando o espírito crítico estão criadas as bases para o nascimento da matemática experimental. Destacam-se entre eles a identificação, a classificação de objectos, o sentido do número, a sequencialização, a geometria e noção das formas, as grandezas e medidas e a análise e organização de dados.
Não sendo professor de Matemática, e apesar das limitações que me são inerentes por natureza, reconheço cada vez mais importância na forma como são transmitidos os conteúdos. A forma como é explorado um conteúdo, utilizando o sentido lúdico e por vezes sensacionalista, cria no aluno uma certa inquietude tornando-se a Matemática um novo centro de interesse. Felizmente, é possível contrariar o ditado “burro velho não aprende…” E se o click surgiu tardiamente na minha vida, torcendo-se o pepino de pequenino, o resultado poderá produzir um aumento natural de alunos pensadores, críticos e calculista.
Deixo-vos uma proposta literária que poderá ser uma mais valia na exploração do mundo dos números a partir de um certo nível de ensino.
Malba Tahan é o pseudónimo de um escritor e matemático brasileiro já extinto, Júlio César de Mello Souza, que dedicou grande parte da sua vida ao ensino da matemática utilizando histórias da cultura oriental. O seu livro mais conhecido “O Homem que Calculava” , um dos meus livros de eleição, com tradução e edição em Portugal, está repleto de aventuras em cenários árabes, onde atractivas soluções a problemas de álgebra e aritmética nos fascinam e cativam. A personagem principal é um pastor com uma habilidade fora do comum para os cálculos, de seu nome Beremiz Samir, resolvendo problemas com grande talento e simplicidade. Por entre a Matemática envolvemo-nos em curiosos aspectos da cultura oriental, deliciosamente ornamentados por uma literatura simples mas atractiva.
E para que saibam, não só de afunkalhanços patetas vive este blog. A cultura também mora por estas bandas e é cool partilhá-la...

A saber, talvez numa Fnac perto de si!