Existem inúmeras formas de demonstrar stress. Será o stress um mal inevitável da sociedade de hoje, ou será um desafio a cada um de nós na tentativa constante de o aniquilar? Segundo uma visão humorística de Rohan Candappa, do qual me inspirei neste post, o stress pode estar intrinsecamente ligado às diversas reacções dos indivíduos. Considero que o stress faz parte de nós, não se adquire. Está adormecido num estado latente prontinho a explodir e transformar-nos em pequenos monstrinhos sociais. Vou-lhe chamar um "Gremlin" do estado de espírito!!!! Será que para saber controlá-lo e ganhar defesas devemos despelotá-lo constantemente contra os outros?! Talvez façamos dele um antibiótico para nós próprios. Deixo aqui alguma prescrição para esse tratamento. Posologia: Tomar uma ou duas doses moderadas por dia durante algumas semanas. Indicações terapêuticas: fortalecimento do nosso sistema nervoso e maior percepção dos nossoa actos. Contra-indicações: As reacções dos outros podem ter efeitos adversos contra nós próprios.
Seguem algumas interpretações para a toma do seu antibiótico:
Seja rude: Pratique a rudeza, não só para fazer os utros sentirem-se mal, mas para se sentir mal consigo mesmo. É uma situação em que não pode perder.
Nunca perdoe: Perdoar é um sinal de fraqueza. As pessoas odiá-lo(a)-ão por isso.
Faça um ar carrancudo e nunca ficará mal: Um ar carrancudo dá a entender tanto que reprova os outros como uma certa melancolia interior.
Seja impulsivo(a): Nunca resista a um impulso irreflectido. Estudos demonstram que este impulsos são os mais prováveis de o fazer arrepender-se logo a seguir. São também aqueles com mais probabilidades de encorajar a desarmonia matrimonial.
Divirta-se com a inustiça: Quando em criança sempre reclamámos "Não é justo!", e as mães limitam-se a replicar: "A vida não é justa". Porquê mudar tudo agora?
Crie um banco depressivo: Encha-se de lembranças que o deixam mesmo deprimido. Recorde-se delas, reviva-as, reflicta sobre elas. Encaixe-as na sua rotina diária.
Não se preocupe só com os grandes problemas: Os problemas sem importância também precisam que se preocuoe deles. E se não tiver nenhum problema grande, preocupe-se com dois pequeninos. (O stress gerado será idêntico).
Faça a guerra, não o amor: Tente substituir o acto amoroso por discussões. E se achar que os seus arrufos estão a ficar rotineiros, tente dar-lhes novas cores fazendo-o em sítios diferentes.
"Mas eu amo-o/-a": Escolha constantemente o parceiro errado. Recorra sempre ao mesmo amigo quando as coisas derem para o torto.
Frase útil: "Porque é que fizeste isso?"
Conte as coisas boas que lhe acontecem: Porquê? Não tem nenhumas. Então conte os seus problemas.
Rotinas: As rotinas são boas. Tenha rotinas e agarre-se a elas religiosamente. Recuse mudá-las seja qual for a razão, por mais razoável que seja.
Pense nisto: Porquê meditar quando se pode preocupar? A preocupação é a meditação praticada por realistas.
Levante a voz: Grite às pessoas pelo menos duas vezes por dia.
Melhore o seu sistema de reconhecer os outros: Desenvolva um sistema que reduza todas as pessoas que encontra a um esteriótipo específico e grosseiro. Use-o como base para todas as conversas que tiver com elas.
O Fim da Amizade: Concorde com a verdade inegável de que um amigo é só um inimigo que você ainda não transformou.
A criança dentro de nós: Entre em contacto com a criança que há em si. Não a que vê o mundo com olhos cheios de espanto, mas aquela que faz birras, choraminga e chama constantemente a atenção. Apresente esta criança a toda a gente.
Grandes Expectativas: Aumente constantemente a esperança das pessoas que o rodeiam, fazendo-as crer que se vai emendar. Depois não perca nenhuma oportunidade de quebrar essas esperanças.
Futuro do Indicativo: Conhece o ditado, "Não se preocupe, talvez não aconteça"? Bem, é mentira. Acontecerá. E conhecendo a sua sorte, acontecerá mais que uma vez.
"VIVA" o STRESS!!